segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Cantora Laila K Lee lança primeiro disco e aposta no pop dance para conquistar o Brasil



A cada ano, fica evidente que a música pop é forte e tem uma base de fãs considerável no Brasil. Basta ver o sucesso dos shows e eventos de divas do gênero que acontecem por aqui, sempre com ingressos esgotados e estádios lotados. 

E, aos poucos, artistas brasileiros começam a apostar no gênero, sempre colocando aquele tempero que nos é peculiar. Com 28 anos de idade, a cantora Laila K Lee é uma das mais novas representantes do pop brasileiro.

Ela acaba de lançar o primeiro disco, "Chega Mais", que traz nove composições autorais e demonstra que Laila é muito mais que uma intérprete de sucessos produzidos por magos de estúdios de gravação. A cantora prova que tem personalidade. E não só isso. Também tem talento moldado para inseri-la entre as mais inovadoras cantoras do segmento no Brasil.

Influenciada por Beyoncé, Chris Brown, Rihanna, Christina Aguilera e Michael Jackson, Laila é uma mezzo soprano com alcance vocal surpreendente e timbre diferenciado. Violonista e sempre preocupada com a produção e arranjos das próprias músicas, ela chega ao mercado com um projeto pensado não só como um produto musical de alcance imediato, mas também como uma carreira que resultará em grandes espetáculos no palco e clipes com nível internacional, como já pode ser comprovado no vídeo de "Agora é Show".

Para divulgar o primeiro disco da carreira, Laila pretende sair viajando pelo país com uma estrutura pensada para promover shows marcantes. Com uma banda composta por músicos renomados como Eduardo K-reca (baterista), Samuca (baixista), Ugleston Castro e Norival Junior (guitarristas) e Greco Cruz (tecladista), a cantora está pronta para apresentar um show surpreendente. 

No caso de Laila, a música é executava ao vivo, sem truques, o que prova a excelência da artista e da equipe que a acompanha. Além disso, os shows também contarão com os dançarinos Valter Cardoso, Henrique Barsale, Nice Estrela e Stefani, o que demonstra a preocupação de Laila em oferecer um espetáculo digno de estrelas internacionais.

Apesar de estar lançando agora o primeiro CD, Laila não é nenhuma novata na música e até por isso tem esse cuidado especial ao formatar turnê e disco. Antes de atuar como cantora solo de dance pop, ela foi vocalista de bandas de pop rock, experiência prática que ela insere em seus shows e discos até hoje. "Essa foi uma das minhas maiores vivências, pois aprendi a cantar de tudo e percebi que gostava de muitos estilos. Essa passagem também se reflete no ecletismo que tenho quando componho. Dificilmente uma música criada por mim vai soar parecida com outra, pois tenho um repertório grande de inspirações", comenta.

Não à toa, o primeiro disco traz ecos de hip hop, rock, pop, r'n'b e soul. O repertório, composto pelas faixas "Chega Mais", "Agora é Show", "Só Para Curtir", "Manda Ver", "Tudo Pro Ar", "Com Você", "Dj Aumente o Som", Amor e Ódio" e "Quem Não Sou" prova que é possível ser diversificado sem ficar preso à uma fórmula e sem perder a identidade. "É isso que foi pensado para o projeto desde o princípio. E na parte das letras, procurei me inspirar não em minha vida, mas sim na realidade em que a sociedade mundial vive, passando por conflitos morais, sociais, conquistas, alegria, esperança, romance, amor e o ódio", conclui.

Se o Brasil necessitava de uma pop star criativa e diferente, hoje tem em Laila uma das respostas para essa demanda. A cantora abre portas para um som que pode dialogar diretamente com o público, sem ser de difícil assimilação e muito menos descartável. Laila representa o equilíbrio necessário para o pop.
Por
Helder Maldonado

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Conexão do Reggae

O Conexão do Reggae não pode ser definido apenas como uma banda. O propósito dos músicos que compõem o conjunto vai além disso. Trata-se de um projeto cultural que tem como meta não só a produção musical convencional, mas também a divulgação de artistas da cena reggaeira de Brasília, o fortalecimento de projetos culturais na rede pública de ensino e em bairros carentes e a promoção de shows nacionais e internacionais na região de Ceilândia.
O início dessa história foi no fim da década de 70. À época, Adauto Souza, líder da banda, se reuniu com amigos e irmãos para criar um grupo de forró. O projeto chegou a gravar o disco “Balanço da Ema” (em 1982), ainda com o nome de Banda da Terra.
Mas como a concorrência no gênero era grande e o reggae ganhava importância por aqui, logo a sonoridade da banda começou a ganhar influência do gênero caribenho. Foi assim, aos poucos, que criaram o Conexão do Reggae, que gravou o primeiro disco no ano de 1992. 
O primeiro disco com o nome de Conexão do Reggae foi “Belô Badarô”. O projeto expôs a banda ao sucesso em nível local. Desde o início, a banda se mostrou diferenciada e com propósitos amplos na carreira. O formato de trabalho superava o esquema "gravação de discos e turnê.
Em 1998, a banda atingiu o auge ao gravar um samba reggae que fazia uma sátira do axé, estilo que dominava as paradas na época. Batizada de “Nabo Seco Que é Bom”, a música bem-humorada ganhou as rádios do Brasil com o conteúdo cheio de duplo sentido.
A banda ainda gravou os discos “Trajetória Humana” (1998) e “Elo de Criação”, que é o novo CD do Conexão do Reggae. O projeto, disponível para ser ouvido gratuitamente no Sound Cloud, tem tido ótima aceitação nas bancas montadas em shows e outras apresentações que a banda faz pelo país. A ideia com esse CD é promover o Conexão do Reggae em nível nacional. "Trata-se de um trabalho feito com dedicação e que reúne nossa ideologia nas letras, que abordam a poesia do reggae, mensagens positivas e a espiritualidade de Jah. O reggae é uma potente força espiritual que nos envolve e é capaz de atingir a alma", resume Adauto Souza, líder da banda.
Com o disco, a banda tem divulgado o próprio trabalho em rádios de todo o Brasil. Adauto conta que esse é o projeto mais sólido e profissional que o Conexão do Reggae fez até hoje. 
A variedade de temas nas músicas do disco é abrangente. Em África Mãe”, “Brasil e Somália” e “Negro” a banda trata das questões raciais e da raíz afro de nossa identidade cultural. “Menino de Rua”, por sua vez, já resgata a preocupação social que o Conexão do Reggae sempre demonstrou ter. “Homenagem a Jah”, “Levarei Pra Jah” e “Tribo de Judah” estão conectadas com a espiritualidade da banda e com as mensagens positivas. E não poderia faltar o romantismo, que aparece de forma bem direta em “O Amor é um Fogo”.
Para entender o reggae
A Jah Music pulsa, vibra, liberando ondas de energia que inspiram e auxiliam e auxiliam na produção criativa
O reggae é uma inspiração divina entendida e ouvida em todo mundo
As ligações entre o reggae e o movimento político, religioso e cultural do rastafari são amplas e profundas
O rastafari e o reggae reconstroem a dignidade e a cultura de um povo
Mas nem todo reggae é rastafari. O estilo surgiu da música tradicional jamaicana, o mento, e se fundiu com o blues americano
O reggae e o rastafarismo são frutos de séculos de experiência e vida
O reggae é uma potente força espiritual ouvida e compreendida em todo o mundo